Prefeitura de Ipatinga descarta suspeita de envenenamento por metanol em morte investigada
12/10/2025
(Foto: Reprodução) Se não receber tratamento médico, quadro de pessoa intoxicada por metanol pode se agravar tragicamente em 48 horas
Jornal Nacional/ Reprodução
A Prefeitura de Ipatinga, no Vale do Aço, informou neste domingo (12) que foi descartada a hipótese de envenenamento por metanol na morte de um homem de 26 anos, registrada no último dia 10. O caso havia sido citado pelo Ministério da Saúde como uma suspeita de intoxicação.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente não era morador de Ipatinga e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade pelo SAMU de Açucena, na noite de 8 de outubro. Ele apresentava crises convulsivas e alteração de consciência.
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O que acontece no corpo nas primeiras 12, 24 e 48 horas após beber metanol
Segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs-Minas), exames realizados pelo Instituto Médico-Legal (IML) apontaram que não foi detectada a presença de metanol no sangue, descartando a hipótese de intoxicação pela substância.
Em nota, a prefeitura de Ipatinga reforçou que não há indícios de surto ou risco coletivo relacionado ao consumo de bebidas adulteradas no município e reafirmou o compromisso com a transparência e a informação responsável à população.
Contexto nacional
Na sexta-feira (10), o Ministério da Saúde havia informado que o caso estava sendo investigado como a primeira morte suspeita por intoxicação por metanol em Minas Gerais. O Brasil já registrou cinco óbitos confirmados pela substância e outros 12 seguem em investigação, segundo o governo federal.
No total, há 29 casos confirmados de intoxicação por metanol no país, a maioria em São Paulo. Outros 217 seguem em investigação em diferentes estados.
Em Minas Gerais, três notificações anteriores já haviam sido descartadas, incluindo casos em Belo Horizonte, Poços de Caldas e Visconde do Rio Branco.
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