Caso Sebastião Felipe: testemunhas de acusação são ouvidas em audiência sobre morte de caminhoneiro espancado após briga em Juiz de Fora

  • 15/09/2025
(Foto: Reprodução)
Sebastião Felipe Ladeira foi morto após briga em Juiz de Fora em março deste ano, foto de arquivo Arquivo Pessoal Foi realizada nesta segunda-feira (15) a primeira audiência de instrução do caso da morte do caminhoneiro Sebastião Felipe Ribeiro Ladeira, de 37 anos, espancado e atropelado após uma briga em uma casa noturna no Bairro Aeroporto, em Juiz de Fora, no dia 23 de março. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp A sessão foi iniciada às 13h30, no Fórum Benjamin Colucci, ouvindo quatro testemunhas - dois policiais militares e dois policiais civis. A previsão é de que, nesta fase do processo, outras 10 pessoas prestem depoimento. A próxima sessão será no dia 3 de outubro. Ao todo, dez suspeitos foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio — seis pela ação e quatro por omissão imprópria. Todos acompanharam a sessão. RELEMBRE O CRIME: Homem é espancado na rua até a morte Delegada já tem vídeos da boate onde briga começou Quem era Sebastião Felipe Ladeira, espancado até a morte Causa da morte de caminhoneiro espancado após briga foi por traumatismo cranioencefálico Justiça converte para preventiva as prisões de cinco investigados Polícia indicia 10 por homicídio de caminhoneiro espancado até a morte em Juiz de Fora Quem são os acusados? Dos 10 indiciados no caso, quatro respondem por homicídio doloso na modalidade de omissão imprópria, que ocorre quando a pessoa tinha o dever legal de agir ou poderia ter evitado o crime, mas optou por se omitir. São eles: Família de Sebastião Felipe em frente ao Fórum Benjamin Colucci, em Juiz de Fora Maria Eliza Diniz/TV Integração Victor Oliveira Assis Madeira: filho da proprietária da boate. Chegou a ficar preso entre os dias 24 de março e 7 de maio. João Pedro Lopes da Silva Souto: funcionário de apoio da boate. Chegou a ficar preso entre os dias 24 de março e 7 de maio. Rafael Jefferson de Souza Venâncio: funcionário de apoio da boate. Chegou a ficar preso entre os dias 24 de março e 7 de maio. João Carlos de Oliveira: funcionário de apoio da boate. Chegou a ficar preso entre os dias 24 de março e 7 de maio. Os outros seis respondem por homicídio na forma comissiva, ou seja, por participação ativa na agressão que resultou na morte da vítima. São eles: Ricardo Venturini Matozinhos Matos: produtor de eventos. Segue preso no Ceresp desde o dia 24 de março. Itamar Bisaggio Júnior: frequentador da boate. Segue preso desde o dia 27 de março no Ceresp. Yhan Damas Galvão: função desconhecida. Segue preso desde o dia 28 de março no Ceresp. Fabiano Marques Lima: função desconhecida. Esteve preso entre os dias 28 de março e 25 de julho. Lucas Dias Nascimento Toledo: função desconhecida. Segue preso desde o dia 16 de abril no Ceresp. Yago Natã Delibero de Carvalho: função desconhecida. Segue preso desde o dia 15 de abril no Ceresp. A advogada Camila Viana, que faz a defesa de João Pedro Lopes da Silva Souto, Rafael Jefferson de Souza Venâncio, Victor Oliveira Assis Madeira e João Carlos de Oliveira comentou que, com a audiência desta segunda, foi possível "delinear melhor as condutas, até mesmo da vítima". Já Thiago Almeida, que faz a defesa de Lucas Dias, disse que confia na audiência de instrução e que não existe responsabilidade penal coletiva. "Ficará claro que sua conduta não teve por objetivo a prática de homicídio. Embora tenha se envolvido em um tumulto inicial, os elementos trazidos pela Polícia Civil demonstram que ele se afastou do local antes do evento fatal". O advogado de Itamar Bisaggio Júnior não respondeu, e o g1 não conseguiu contato com os demais. À TV Integração, a mãe de Sebastião Felipe, Ana Maria Ribeiro de Mendonça, cobrou justiça na elucidação do caso e na condenação dos envolvidos. "Eu espero que os quatro que estão soltos, que tenham justiça para eles, porque eles correram atrás do meu filho. Então eu quero que a justiça seja feita. É muito duro para uma mãe. Eu quero que eles sejam condenados. Não tem como. Como que eles eram soltos no meio do povo? A covardia que eles fizeram. Todos têm que pagar". Vítima foi agredida até a morte A vítima se envolveu em uma briga na boate 'Madeira’s Lounge', ferindo um dos agressores com uma garrafa. O caso aconteceu na madrugada do dia 23 de março deste ano. Em retaliação, amigos do ferido — que não teve a identificação informada — passaram a perseguir Sebastião Felipe, que fugiu do local. O grupo seguiu atrás, alguns a pé e outros em veículos, e parou o caminhoneiro a cerca de 500 metros da casa de shows. As agressões ocorreram nesse ponto. Imagens gravadas por moradores mostram a vítima desacordada no chão. Na ocasião, todos os responsáveis fugiram sem prestar socorro. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes m

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/09/15/caso-sebastiao-felipe-testemunhas-de-acusacao-sao-ouvidas-em-audiencia-sobre-morte-de-caminhoneiro-espancado-apos-briga-em-juiz-de-fora.ghtml


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